Na semana passada, chegou as minhas mãos um exemplar do livro
“Quadribol através dos Séculos” de J.K. Rowling, autora da saga Harry Porter. O livro, que trata do esporte fictício praticados pelos Bruxos, teve sua renda revertida para a organização humanitária Comic Relief que trabalha contra a fome e a miséria, principalmente na África. No prefácio do livro uma frase me chamou a atenção, o grifo é meu:
“Quadribol através dos Séculos” de J.K. Rowling, autora da saga Harry Porter. O livro, que trata do esporte fictício praticados pelos Bruxos, teve sua renda revertida para a organização humanitária Comic Relief que trabalha contra a fome e a miséria, principalmente na África. No prefácio do livro uma frase me chamou a atenção, o grifo é meu:
“... Madame Prince, nossa bibliotecária, me informa que o livro é manuseado, babado e de um modo geral maltratado diariamente, o que é um enorme elogio para qualquer livro.”
Que grande verdade, um livro na estante enfeitando a sala ou uma biblioteca, sem uma orelha, sem um vinco, sem uma marca de dedo não é um livro, é um objeto de decoração e às vezes decoração de nossa própria vaidade. Os livros desejam e precisam ser manuseados, marcados, grifados, passados de mãos em mãos, conterem anotações, abandonados e retomados, passados a frente,irem parar em um sebo, lidos, relidos, amados, odiados, doados, trocados, emprestados (geralmente para nunca mais voltarem), e se tudo isto decretar a “morte” de um livro, ele pode “descansar” em paz, pois terá cumprido o seu papel de nos emocionar em cada página lida, e com certeza seus “irmãos” que reluzem nas prateleiras como troféus sem nunca serem tocados, o invejarão.
Citação: ROWLING, J.K . Quadribol através dos séculos, Rocco, 2001
Para conhecer a organização COMIC RELIEF acesse o site abaixo (em Inglês)