25 julho 2014

“ A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar”


    
  Julho de 2014 ficara marcado como um mês trágico para a cultura brasileira, pois neste mês perdemos três mestres da literatura brasileira: João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna.
João Ubaldo Ribeiro
       Escritor, jornalista, roteirista, professor. Achou muito? O baiano João Ubaldo Ribeiro era, ainda, formado em Direito e membro da Academia Brasileira de Letras. Suas obras integram o romance moderno brasileiro e revelam aspectos da cultura nacional, como é o caso das premiadas obras “Sargento Getúlio” e “Viva o povo brasileiro”, ambas constam na lista dos cem melhores romances brasileiros do século. Diversas de suas obras foram adaptadas para o cinema e a televisão, como “O Sorriso do Lagarto”, “A Casa dos Budas Ditosos” e a própria “Sargento Getúlio”. João Ubaldo Ribeiro morreu no Rio de Janeiro no último dia 18, aos 73 anos, vítima de uma embolia pulmonar.
Rubem Alves
        Rubem Alves foi escritor, educador e teólogo. Seus livros costumavam abordar temas espirituais e existenciais e, além desses, ele também escrevia histórias infantis. O legado do autor envolve não só as obras literárias, mas também diversos artigos e acadêmicos. Sua tese de doutorado “A Teologia da Esperança Humana”, por exemplo, foi a base do movimento teológico hoje chamado de “Teologia da Libertação”. Rubem Alves faleceu no dia 19 de julho em Campinas, aos 80 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos.
Ariano Suassuna
       O escritor Ariano Suassuna foi uma dos maiores defensores da cultura regional brasileira. Em suas obras, o escritor que também era dramaturgo e poeta usava os elementos das tradições nordestinas para construir as suas histórias. Nascido na Paraíba, Suassuna teve o pai assassinado por motivos políticos na Revolução de 30, no Rio de Janeiro. Após a fatalidade mudou-se para Recife, onde teve o maior contato com as regionalidades típicas da região. Em 1955 estreou a peça “Auto da Compadecida”, sua obra mais famosa, suas obras usam diversas figuras de linguagem nordestinas e mesclam elementos dos cordéis. “Auto da Compadecida” foi adaptada para o cinema e a televisão. Ariano Suassuna foi membro da Academia Brasileira de Letras e morreu no Recife na última quarta-feira (23), aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca.
“A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar”
 Rubem Alves
Fonte: http://www.universia.com.br/

24 julho 2014

Ariano Suassuna