
Um marco na luta pelos direitos educacional das pessoas com necessidades especiais foi a Conferência Mundial de Educação Especial ocorrida em 1994 na cidade Espanhola de Salamanca onde 88 países reafirmaram seus compromissos com a educação das pessoas com necessidades especiais. Este encontro produziu a DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, documento onde os países signatários declaram seu comprometimento com a inclusão das pessoas com deficiências e determinam resoluções a serem seguidas para se obter esta inclusão. É conveniente lembra aqui, que integração e inclusão, são diferentes respostas para um mesmo problema, pois se com a integração o aluno especial deveria se “adaptar” a escola, na inclusão a escola é que deveria se adaptar para receber o aluno especial. Entretanto podemos considerar que os dois conceitos são frutos da visão desta realidade, que ainda buscam uma unidade.
A integração é um processo marcado por diferentes percepções, onde cada estudioso, cada cultura, cada sociedade, cada instituição e cada país tem uma forma de entendê-la e diferentes propostas para implantá-la
Abaixo como alguns países olham a questão da integração, é curioso verificar que sociedades tradicionalmente mais fechadas tendem a resistir a integrar os portadores de deficiências na escola regular, mostrando assim que ainda a muito que se fazer pela verdadeira integração.
Estados Unidos
Desde 1975 diversos estados americanos criaram leis garantindo o direito à educação para os portadores de deficiência, mas somente na década de 90 foi feita uma grande reforma educacional impondo a integração das pessoas com necessidades especiais no ensino regular
Inglaterra
Desde 1981 a Inglaterra tem como política a inclusão de todos portadores de deficiências no ensino regular.
Itália
Sem dúvida um dos programas mais radicais se tratando a integração dos portadores de deficiências na escola regular foi aplicado na Itália, onde simplesmente foram abolidas as escolas especiais, provocando assim o a discussão nas escolas e posteriormente em toda sociedade sobre a integração do deficiente.
Espanha
Na década de 90 a Espanha seguiu o modelo italiano, com a única diferença que a Espanha possuía um projeto de integração gradual, organizado e racionalizado.
Suécia e Noruega
Apesar de serem países com alto índice de desenvolvimento humano, ainda mantém o deficiente segregado.
Alemanha
Possui um sistema educacional paralela para atender os portadores de deficiências, mas esta revendo sua posição devido à onda “integracionista” que varre a Europa.
Grécia
Ainda possui classes especiais, só que como preparação para a integração.
Japão
Defende as escolas especiais como forma de integração.
Link da Declaração de Salamanca na integra:
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário